29.4.11

Think Twice: New Latin American Jewellery.



O Bellevue Arts Museum e a Otro Diseno Foundation informam abertura da maior exposição de joalheria latino americana jamais exposta nos Estados Unidos, Think Twice: New Latin American Jewellery. Apresentando 125 trabalhos de 53 artistas de 23 países,  incluindo nessa listas vários brasileiros, como  Kika Alvarenga, Ana Paula de Campos, Lucia Abdenur, Hena Lee, Dani Soter,  Stella Bierrenbach, Claudia Cucchi, Dionea Rocha Watt,  Ana Videla, Mirla Fernandes entre outros.


De 26 de  Maio a 16 de Outubro de  2011 Bellevue Arts Museum, 510 Bellevue Way NE, Bellevue, Wa.

28.4.11

Elizabeth R. Raphael Founder’s Prize


Kate Lydon, diretora de exposições da Society for Contemporary Craft nos avisa que já estão abertas inscrições para o Elizabeth R. Raphael Founder’s Prize,  no valor de USD 5000, que também resultará em exposição (de Fevereiro a junho de 2012) com catálogo e vídeo.
 
O prêmio que é bienal é mantido pelas filhas da fundadora da SCC, Elizabeth R. Raphael. Este ano o  tema será 'transformações'. Há uma taxa de UD45 de inscrição e a data limite é 3 de junho.

A seleção será feita por : Bruce W. Pepich,  (diretor executivo e curador das coleções do  Racine Art Museum, Racine, WI),   Natalya Pinchuk , Alexandra Raphael, Catherine Raphael, , Margaret Raphael e Kate Lydon.

Para saber mais, clique no site da organização.
Para aqueles que produzem joalheria  dentro do território do craft, fica a dica.



26.4.11

Peter Skubic na Pinakothek der Moderne, Munique

postado por Mirla Fernandes

Para quem não conhece, sinta o gostinho dessa abertura da exposição de Peter Skubic na Pinakothek der Moderne, o importante museu em Munique que tem uma ala dedicada exclusivamente a joalheria: a Danner Rotunda.



Em Março de 2004 eu tive a oportunidade de estar presente à sua abertura. Lembro-me que eu havia acabado de conhecer Ela Bauer, e fomos juntas nos aglomerar à multidão que fazia fila para percorrer o espaço. Não sem antes ouvir um longuissimo discurso de inauguração...
Viam-se os mesmos rostos que pela manhã estiveram na Schmuck. Infelizmente não guardo fotos próprias desse momento, e publico aqui as do fotográfo Stefan Müller-Naumann que estão no site do museu.





24.4.11

Entrevista com Francisca Kweitel

postado por Mirla Fernandes

 Em Abril de 2010 tive a oportunidade de conhecer duas artistas joalheiras durante o Simpósio Gray Area no México: Ketli Tiitsar e Francisca Kweitel. Com ambas participei do projeto Walking the Gray Area, que resultou em exposição na Galeria Emila Cohen, durante o evento.
em primeiro plano, peça de Ketli Tiitsar no Galeria Emilia Cohen

peça de Francisca Kweitel na Galeria Emilia Cohen

Ketli, que vive na Estonia, mantem um blog muito interessante e reproduzimos parcialmente aqui, em portugues, a entrevista original que fez com Francisca , que vive na Argentina. 
Clique nos links em laranja para visitar o blog e ler a entrevista integral em ingles ou espanhol.
As fotos foram gentilmente cedidas por ambas.
Legendas: KT para as perguntas de Ketli Tiitsar e FK, para as respostas de Francisca Kweitel

Ketli Tiitsar
 
KT: Estou muito feliz em apresentar uma entrevista com a talentosa Francisca Kweitel. Francisca vive e trabalha em Buenos Aires, Argentina.  Ela faz, pensa e promove ativamente a joalheria de todas as maneiras possiveis e acima de tudo, é uma pessoa encantadora.
Francisca Kweitel

KT: Por favor, conte-nos um pouco sobre sua formação?

FK:  Não é muito claro para mim onde começa minha formação. Nasci em uma cidade grande e vivi lá a maior parte de minha vida, rodeada pelo asfalto e a alta velocidade.  Quando terminei a escola não tinha idéia do que queria estudar na faculdade - como a maioria dos jovens aos 18 anos - as eu sabia que tinha que ser algo relacionado com imagem, com expressão visual. Eu não sabia para onde iria, mas começei a estudar moda. No último ano eu estava um pouco entediada, então comecei a me envolver com o mundo da joalheria, visitando um estúdio, onde eu comecei a aprender o básico da joalheria, uma vez por semana por algumas horas.
Antes de terminar a universidade, eu decidi que precisava ver o que estava acontecendo além do meu mundinho. Então, sem pensar muito, cruzei o oceano e aterrisei na Espanha, na Escola Massana, onde eu planejava assistir algumas aulas por um ano, até eu conhecer Ramon Puig Cuyas.  Então eu não pude mais sair, apenas após 3 anos. Ele abriu meus olhos no campo da arte, a mais sincera e visceral expressão. 

De volta a  Buenos Aires abri com Marina Molinelli Wells um lugar para a joalheria contemporânea chamado “ Metalisteria “ . Foi duro, mas nós o aproveitamos por 5 anos. Dividiamos o lugar, convidávamos outros argentinos e latino americanos para mostrar e vender seus trabalhos e organizávamos algumas exposições e eventos. Ao mesmo, tempo eu trabalhava apaixonadamente eu outros tipos de diferentes projetos como workshops com Ramón Puig, Estela Saez e Gemma Draper. Eu tambem estive envolvida com o CCEBA (Centro Cultural de España en Buenos Aires)  e outros  como  Peu de Reina – projetos que claramente me motivaram. 
Cinco anos atrás eu voltei à Universidade onde havia estudado, desta vez como professora. Eu ensino moda na Universidade de Buenos Aires e este ano comecei a ensinar também Design de Acessórios. 
E sobre o presente...que me traz de volta profundamente envolvida no campo das artes visuais.  Duas bolsas e dois convites recebidos ano passado que me deram uma imensurável e muito mais ampla visão e compreensão do campo no qual estou envolvida. Eu sinto que estou começando novamente a partir de novas experiências e me cuidando para não perder o encanto.



KT:O que a fez decidir tornar-se uma artista que lida com joalheria?

FK: Ramón Puig Cuyás. Eu vinha do mundo do design e comecei joalheria como um “hobby” da forma mais inocente.  Quase fugindo de minha cidade natal, eu tive muita sorte de cair nas mãos de Ramon - não apenas um professor de joalheria, mas um professor da vida. Eu fiquei embasbacada com essa disciplina que me deu a oportunidade de me expressão, das profundezas do meu coração e da capacidade de carregar as peças no corpo, gerando novos links.



KT:O que mais faz além da joalheria? O que a interessa e inspira?

FK: Por muito tempo não era claro para mim o quer me movia a fazer jóias. Com o tempo eu percebi que o ponto inicial era frequentemente algum discurso politico, ou algo similar. Nos últimos anos eu estive envolvida comigo mesma em uma série de trabalhos  chamados "dor" onde não havia espaço para mais ninguem participar. 
O ultimo trabalho e até agora o mais gratificante é “RESPIRA” onde eu trabalhei em cooperaçnao com muitas mulheres mexicanas que me ajudaram a construir um enorme colar. Junto a elas tive muitas conversas, troca de pensamentos e experiências de vida, um crescimento enorme. Esses são meus interesses hoje. Eu quero exprimir com meu trabalho uma experiência concreta de ligação e troca. 




Confira abaixo o video de Kweitel sobre esse trabalho:

18.4.11

Vote!

MATÉRIA a é o nome que damos aos workshops nacionais que promovemos.
Estamos montando nossa grade para os meses de maio, junho e julho e gostaríamos de saber sua opinião.

Por favor responda ao lado, às 3 perguntas de nossa enquete.


Obrigada!

13.4.11

As coisas e as palavras


Para dar continuidade às ideias apresentadas no texto anterior e articular o discurso (as palavras) à produção (as coisas) destaco algumas peças, dentre tantas outras possíveis, que possibilitam tornar mais evidente a produção joalheira no campo da arte. 

Como explicitado anteriormente, trata-se de uma abordagem poética no território da arte contemporânea, cujo papel suplanta o território da beleza para habitar outras formas de sensibilidade, produzindo deslocamentos e criando novas subjetividades.  Um dos aspectos que se evidencia na produção artística contemporânea de qualidade, segundo Suely Rolnik, é que nela “explicita-se de modo mais contundente que a arte é uma prática de problematização: decifração de signos, produção de sentido, criação de mundos”.

Remetendo essa abordagem à arte-joalheria, Cristina Filipe ajuda a delinear os contornos dessa prática ao citar Manuel de Castro Caldas: “Não há qualquer segredo no fato de uma jóia não parecer uma jóia ou de uma pintura não parecer uma pintura. Porque já não existe o campo prático da joalheria ou da pintura como demarcações reais e exatas, existem os campos práticos onde se "trabalham" as questões da jóia e as questões da pintura. (...) E o que for trabalhado a partir do campo A ou B mantém relação com esse campo, isto é, o urinol de Duchamp é uma não-pintura (antes de ser uma escultura) porque um pintor (Duchamp) renegou a pintura nessa obra (...) ”(O que é (afinal) uma jóia? - UNICAMP – set 2010).

Nesse sentido noções tão caras à joalheria, tais como distinção, beleza, ornamentação, decoração, apenas para citar as mais evidentes, são abordadas, criticadas, questionadas e ressignificadas pela arte-joalheria, sendo aí depositada sua essência, seu valor, sua preciosidade e sua beleza.

Assim, sobre a idéia de singularidade e distinção, algumas peças de Gijs Bakker (anos 70) e Gerd Rothmann (anos 80). 
Gijs Bakker

Gijs Bakker

Gerd Rothmann




‘Bootle Neck Chain’ (1988), de Bernhard Schobinger, remete o pensamento aos significados e riscos da ornamentação. 


Bernhard Schobinger




Sobre noções de ornamentação e decoração, novamente Gijs Bakker (1982) e Otto Künzli (1984)


Gijs Bakker
Otto Künzli

Sobre o excessivo apego à preciosidade dos materiais o bracelete ‘Gold makes you blind‘ (1980), também de Otto Künzli, (feito de borracha contém, em seu interior, uma esfera de ouro – Será?).
Otto Künzli


‘Terrifying Beauty’(2009), de Burcu Büyükünal, explicita o quão deformada pode ser a noção presente nos esforços contemporâneos em busca de uma aparência idealizada, evidenciando o atual sentido distorcido da ideia de beleza.




Concebida para tornar belo, a jóia simboliza a estetização das coisas relativas ao corpo. As formas da beleza, transformadas historicamente, culminam na contemporaneidade para uma obsessão que permite confundir aparência com existência.  

Para concluir, reforço novamente a importância de compreendermos as distinções entre as diversas abordagens presentes na produção joalheira contemporânea, o que não significa estabelecer uma hierarquia de importância ou valor. Tampouco revela-se uma intenção de tornar unânime a arte-joalheria como campo de interesse e atuação para todos. Trata-se apenas de apresentar diferenças e reconhecer que, nesse tempo permeado de interfaces, cruzamentos, diálogos, muitas vezes é estratégico fazer transitar qualidades e valores de um campo ao outro indiscriminadamente. Nesse sentido é preciso estabelecer parâmetros para uma análise criteriosa, já que as multiplicidades abarcam, como tudo, aspectos positivos e negativos, não devendo ser observadas de modo acrítico.

11.4.11

In der Südsee



A galeria  Friends of Carlotta premiou Sam Tho Duong e Verena Klette pelos trabalhos expostos na "In der Südsee", exposição que contou com a participação da artista brasileira Solange Jansen.

Inspirados por um trecho do autor Mark Twain, cada artista apresentou uma proposta à galeria. Confira no link a exposição virtual:
http://www.facebook.com/album.php?aid=650253&id=143710170620

Galeria Friends of Carlotta

8.4.11

As palavras e as coisas

postado por Ana Paula de Campos

Antes de mais nada é preciso esclarecer que toma-se aqui o título da importantíssma obra do filósofo francês Michel Foucault apenas como disparador de uma reflexão sobre as múltiplas formas da joalheria na contemporaneidade e, consequentemente, da vasta nomenclatura utilizada para designá-la.

De fato,a clássica definição de joia como “ornamento confeccionado em materiais preciosos”  parece contemplar apenas uma parte da atual produção joalheira, que a partir das transformações postas em andamento desde meados do sec XX, possibilitaram ao objeto joia uma ampliação de sua tipologia e a extensão de seus parâmetros conceituais. Tal expansão trouxe consigo novas formas de ornamento, novas possibilidades de uso de materiais e novos propósitos, ratificando o papel da joia enquanto meio de expressão das dinâmicas sociais e individuais elaboradas por aqueles que as criam, possuem e usam. Reafirma-se o seu papel de signo portador de características e valores relativos aos sujeitos e seu tempo, e o nosso tempo está marcado pelo alargamento das possibilidades de ornamentação pessoal.

Diante de um cenário múltiplo e mutante, a nomenclatura dessa se entende na velocidade da criatividade humana, abarcando todas as novidades e tendências. Nesses tempos onde “tudo é permitido” seria por demais ingênuo desconsiderar que, para além da ideia de expressão e de liberdade criativa, essa multiplicidade de possibilidades (sempre prontas às diferenciações mais sutis) traz consigo uma segmentação muito pertinente à lógica do mercado.

Para não nos perdermos nos meandros dos rótulos a granel é preciso, a meu ver, abordar tamanha diversidade a partir da identificação de dois núcleos bem distintos de produção joalheira na contemporaneidade, uma vinculada à arte e outra relacionada ao design. Ambas são resultado das transformações engendradas historicamente, sendo possível  identificar parâmetros singulares de distinção entre elas.

A produção no campo do design concebe a joia enquanto produto, um objeto cujo propósito é ser ofertado para um consumidor, sendo este considerado em maior ou menor grau durante os processos de concepção e desenvolvimento. Trata-se de uma joalheria orientada para sua função de ornamento, diretamente articulada com e pelo mercado, estando comprometida em diferentes escalas com as dinâmicas da moda e do luxo num discurso alinhavado à exibição de status e distinção social.

Já a joia enquanto produto artístico tem como premissa um compromisso com a poética, desvinculando-se do imaginário secular construido em seu entorno e distanciando-se de seu compromisso com os pressupostos da beleza, da ornamentação e da função decorativa, inclusive podendo abandoná-los completamente. Ao tomar a joia como assunto e meio de expressão artística a arte-joalheria toma o sensível como bússola para uma produção que não está diretamente  orientada para o mercado (inserindo-se nele ou não), configurando-se de modo livre diante de significações e formatos pré determinados.

Outros aspectos podem se apresentar como parâmetros para elencar semelhanças e diferenças entre a joia-design e a joia-arte , tais como modo e da escala de produção, materiais utilizados e processos de criação. Entretanto esses recursos configuram-se como argumentos que se tornam frágeis diante de uma reflexão mais aprofundada.

Pensar nos meios utilizados na produção joalheira como critério de distinção já não se demontra estratégia plausível nem no campo da arte, que de Duchamp às mídias digitais abandonou a manufatura como forma intrínseca de qualificação, nem no terreno do design, aonde as tecnologias possibilitam paradoxos como a “customização em série”.

Quanto à questão da materialidade, a atual inserção de materiais “comuns” na joalheria estende-se por todo um espectro de adornos, chegando até à esfera da joia tradicional, onde se observa a presença de materiais “não preciosos” (vidro, couro, borracha, palha, cristais, etc.) ao lado de ouro e pedras. Desse modo, evidencia-se que pautar na seleção e uso dos materiais a atribuição de qualidades para a joia não constitui critério imperativo para distinguir uma produção joalheira comprometida com o design ou com a arte. Na verdade isso consiste numa perigosa simplificação que culmina na ideia de que apenas o uso de materiais “alternativos” basta para atribuir a qualquer peça o carater artístico de sua produção.

Por fim, outro argumento erroneamente utilizado para aproximar essas distintas abordagens reside no fato de que tanto design quanto arte possuem repertórios comuns, compartilham a estética como conteúdo inerente a ambos os campos de atuação, especialmente no que concerne aos processos criativos, à noções de arranjo e composição. Entretanto, semelhanças como essa ocorrem em muitas áreas, como por exemplo nos conteúdos matemáticos presentes na física, engenharia e contabilidade, tornando-as próximas em alguns aspectos mas não eliminando suas diferenças essenciais.

Busca-se aqui um aprofundamento dessa questão, uma reflexão que certamente não vislumbra a criação de uma categorização e/ou classificação para a diversidade da produção contemporânea, já que da joia tradicional à joia arte estende-se um vasta gama de possibilidades. A intenção é que diante da multipliciade de termos oferecidos e disseminados por aqueles que se interessam e atuam nesse território, seja possível um posicionamento mais crítico, uma espécie de contribuição para a formação de uma cultura conceitual no campo da joalheria. Isso porque, ainda que a atual superficialidade que decorre da aceleração contemporânea nos conduza a avaliações rápidas, as semelhanças aparentes não podem ser tomadas como essência pois corre-se o risco de um achatamento e de uma banalização dos signficados das palavras e das coisas.

Exposição na Galeria Articula



Inaugura agora em 9 de Abril a exposição " CAIR PARA DENTRO DO CORPO, CAIR PARA FORA DO CORPO" na Galeria Articula em Lisboa. A idéia do tema surgiu de uma conversa entre a Beatriz Mousinho, Sonia Brum e  Teresa Milheiro. A proposta é que uma das peças seja sorteada para que outra artista faça uma intervenção nela. Depois cada artista ainda apresenta mais três ou quatro peças.

Na seleção, está a artista brasileira Dani Soter que apresenta 5 peças: uma será a que foi sorteada ( " se a palavra é de prata...), e onde haverá interferência da artista Sonia Brum.  A outra é a peça gerada da que veio de Alexandra Rodrigues (um raio x de crânio, quadrado).

Os outros trabalhos são três broches, presos ou sobre pedaços de um velho lençol de família, em linho, que foram bordados com a palavra 'silence' em dourado ou 'o silêncio é uma forma', com uma linha da cor do pano, propositalmente pouco lisível.

Dois destes broches têm um suporte ( uma meia esfera, com um furo no centro), que também podem servir de pendente. Dani Soter afirma: "a idéia é elas poderem ficar em pé, como uma pequena estatueta. Ou não. Pensei nas palavras que ouvimos, que entram dentro da gente e que saem também... Para os broches me inspirei um pouco dos ex-votos, da acupuntura ( os alfinetinhos, banhados a ouro, ou de prata, podem ser as palavras que nos fincam...),  e da frase '...o silêncio é de ouro'. As formas lembram orelhas, mas nenhuma tem orifício ('silêncio'). É claro que tudo veio por uma reflexão que fiz a partir do tema "cair para dentro do corpo, cair para fora do corpo". Pensei nas palavras que ouvimos, que entram dentro da gente e que saem também... Lembrei do silêncio e quis fazer uma referência a esses materiais tão caros à joalheria: prata e ouro..."

" CAIR PARA DENTRO DO CORPO, CAIR PARA FORA DO CORPO"
Galeria ARTICULA
sábado,  9 de Abril  das 15h ás 19h.
Até ao dia 14 de Maio.

Com a participação de:
ALEXANDRA RODRIGUES
BEATRIZ MOUSINHO
CHRISTIE BASSIL
DANI SOTER
MANUELA DOMINGUES
MIRIAM CASTRO
SÒNIA BRUMM


trabalho de Dani Soter

trabalho de Dani Soter