28.6.10

NOVAJOIA na Faculdade Belas Artes



É com muito prazer que anunciamos os nossos cursos do MATERIA, programa de workshops nacionais do NOVAJOIA, na Faculdade Belas Artes de São Paulo.
Os cursos livres  iniciam-se agora em julho.

As incrições já estão abertas, clique nos links para as incrições ONLINE


 INTRODUÇÃO À ART JEWELRY com Ana Paula de Campos
Carga horária: 12 horas
Dia(s) da semana: terça, quarta, quinta e sexta
Período: 20 de julho a 23 de julho
Horário: das 19 às 22 horas
Investimento: R$ 303,00
Pagamento: À vista , com desconto de 10% ou em 2 vezes sem desconto



ARTE JOALHERIA: luxo conceitual com Renata Porto
Carga horária: 12 horas
Dia(s) da semana: terça e quinta
Período: 27 de julho a 5 de agosto
Horário: das 19 às 22 horas
Investimento: R$ 303,00
Pagamento: À vista , com desconto de 10% ou em 2 vezes sem desconto


WORKSHOP INTENSIVO DE JOALHERIA CONCEITUAL com Mirla Fernandes
Carga horária: 12 horas
Dia(s) da semana: sábado
Período: 7 de agosto a 28 de agosto
Horário: das 09 às 12 horas
Investimento: R$ 303,00
Pagamento: À vista , com desconto de 10% ou em 2 vezes sem desconto



Algumas fotos das CRIATURAS de Contança Meira


Publicado por: Renata Porto

Criaturas de Constança Meira

A galeria de jóias Articula, localizada em Lisboa, realizará dia 15 de julho a exposição da artista plástica e gravunista Constança Meira que sai do papel com suas "criaturas"

 As criaturas ou a infância da arte…
O desejo, como dizia Buñuel, é sempre um objecto obscuro.
Passageira clandestina de si própria, a artista morre e revive através das
múltiplas figurações das suas "criaturas".
Que recusam obstinadamente a ficar confinadas a uma determinada forma corporal.
Criaturas compostas e de construção diversa,  ou como reduzir a tensão entre diferentes  
estados.
O sonho como cruzamento de identidades múltiplas, lugar de metamorfose.
E no entretanto, deixem-me que vos diga, qualquer  semelhança é fortuita.

Barbara Spielmann 


Publicado por: Renata Porto

23.6.10

Artista Joalheiro - Ben Jacov

Noam Ben Jacov, um joalheiro que admiro principalmente pelas dimensões que atinge, esculturas que precisam do corpo para existir, para funcionarem como jóias.

Nascido em Israel e radicado na Holanda, um artista joalheiro que busca o movimento para dar vida às sua esculturas de corpo.

Vejam os videos no site do artista

http://noamben-jacov.nl/


Postado por Renata Porto

21.6.10

Concurso Friends of Carlota

A galeria suiça Friends of Carlota lança concurso de joalheria com o tema Mares do Sul e o prazo para inscrição é 20 de julho, leia abaixo:

THE SOUTH SEAS
from 31st March – 25th June 2011

„As the red sun looked across the placid ocean through the tall, clean stems of the coconut trees, like a blooming whisky bloat through the bars of a city prison, I went and stood on the edge of the water on the flat rock pressed by Capt. Cook’s feet when the blow was dealt which took away his life…“
Taken from “Letters from Hawaii” by Mark Twain

Geographically speaking, all the areas to the south of the latitude of Panama belong to the South Seas. The centre of the South Seas is formed by the Society Islands (French-Polynesia / Tahiti), the Samoan archipelago and the Fiji Islands. The connecting element between the peoples of the South Seas is the ocean. The ocean is the path of their immigration. Through seafaring, they maintain contact with each other and their lives take place in an island world that is ruled by the ocean. Ocean and islands – a paradise with unique diversity of species and full of stories steeped in legend.

For centuries, the South Seas have inspired buccaneers, explorers and dreamers alike – now it is the jewellery designers turn.

The number of participants is limited to 90 jewellery designers. Each piece of jewellery must be accompanied by a true or fictional story (1000 characters max.!). Together with the jewellery, the story will be presented at the exhibition, as it is equally important as the jewellery. All the pieces of jewellery created for the South Seas topic and their accompanying stories will be virtually exhibited on our homepage (and on Facebook) and also presented in the elaborate exhibition documentation.

In November 2010, a pre-judging will take place by means of the sent in photos and texts. Thereby, the work of approximately 40-50 participants will be selected. These items will not only be presented virtually, but also physically, at our exhibition room “Trüffel” at Friends of Carlotta gallery.

In February 2011, an independent jury will select the best of the 40-50 works and award it the FoC jewellery award and fellowship prize 2011. As always, the audience prize will be awarded by the visitors of the exhibition.

The works that were nominated for the virtual exhibition will also be on display in “Trüffel” at Friends of Carlotta. They will be shown on a screen as well as in the available exhibition documentation.

Dates:
Binding registration by: Friday, 20. July 2010
Latest entry of photos / texts for pre-judging:    Friday, 5. November 2010
Notification of FoC pre-judging results:     End December 2010
Latest entry of definite photos / texts at FoC:    Friday, 28th January 2011
Exhibition opening:     Thursday, 31st March from 5 p.m.
Announcement of winners:     At the opening exhibition

18.6.10

A ARTE POPULAR VESTE SUA ROUPA DE DOMINGO

The text bellow was originally posted in english at Crafthaus.
O texto abaixo foi postado originalmente no site Crafthaus em ingles.


Herança herdada de uma tradição cristã (que imagino no Brasil ser de origem portuguesa e italiana) a roupa de domingo é aquela com a qual se vai à igreja, ao passeio, à festa, fazer visita, etc. Resumindo: é aquela roupa diferente da roupa usada no dia-a-dia e para o trabalho. Para aqueles que usam uniformes ou realizam trabalhos pesados isso significa caprichar, enfeitar, melhorar a aparência. Seu significado também pode vir acompanhado de uma associação com falta de recursos, uma vez que é uma roupa especial, não se têm muitas como ela. Já para os que hoje trabalham de gravata trata-se da permissão para um visual mais descontraído. Entretanto, seja qual for o caso, a Roupa de Domingo pertence à esfera do invulgar.

Eu estou mencionando isso porque visitei a exposição "Roupa de Domingo na Arte Popular." Trata-se de uma mostra idealizada por Fernando Zelman e Renato De Cara que busca aproximar a cultura da moda com diferentes gêneros de expressão, relacionando-a com artes plásticas, design e fotografia. A iniciativa tem a intenção de resgatar ou valorizar o histórico hábito de reverenciar a vestimenta de domingo. Ao inserir a arte popular neste contexto a proposta promove um rico debate em torno das relações entre esses campos.

A arte popular é intuitiva e trata de valores locais, apresenta temas do imaginário, da vida social e do cotidiano regional através de técnicas e linguagens que exprimem o ponto de vista de indivíduos cujas experiências de vida são muito distintas da cultura urbana.

“No Brasil, costuma-se chamar de “arte popular” a produção de esculturas e modelagens feitas por homens e mulheres que, sem jamais terem freqüentado escolas de arte, criam obras de reconhecido valor estético e artístico. Seus autores são gente do povo, o que, em geral, quer dizer pessoas com poucos recursos econômicos, que vivem no interior do país ou na periferia dos grandes centros urbanos e para quem “arte” significa, antes de mais nada, trabalho.”

Nas peças expostas é possível observar diferentes modos de apropriação do tema “Roupa de Domingo” e o forte poder de comunicação da arte popular que também serviu de inspiração para os artistas com formação acadêmica.




Alguns representantes da arte popular se mantiveram fiéis à idéia de domingo como um dia especial e ao imaginário relacionado a ele. A interpretação desses artistas, cujo trabalho é mais figurativo, vai do próprio ato do vesti r - onde personagens são adornados com colares, brincos, relógios e bolsas - até a construção de situações e cenários de passeios, brincadeiras, jogos, casamentos, coisas para fazer no domingo. É  caso das bonecas ornadas na própria técnica da argila, como faz Zezinha, da adição de acessórios industrializados, como fez Vieira e das cenas em miniatura apresentadas no trabalho de Mariliete.
Os trabalhos de Elieni Tenório e Espedito Seleiro também se destacam por sua abordagem da temática. Tenório nasceu muito distante dos centros urbanos, em Mazagão – Amapá. Seu trabalho, porém apresenta uma grande aproximação com o contexto da arte contemporânea, apesar de sua origem popular. É o resultado de sua passagem pelo curso de extensão no Laboratório de Pesquisa de Artes Plásticas na UFPA - Universidade Federal do Pará.






Seleiro é mestre nas artes do couro e trabalha num ateliê na pequena cidade de Nova Olinda, no sertão do Cariri, permanecendo fiel ao oficio que aprendeu de seu pai, que herdou de seu avô. Não obstante suas peças transitam entre arte, design e moda, sem perder sua força num ou noutro campo.

A maestria técnica e a linguagem direta das peças de arte popular contrastam com a abordagem conceitual do contemporâneo, levando o pensamento para as fronteiras que separam ou unem esses campos.  Será que esse diálogo através de diferentes mídias promove uma contaminação mútua? Ou revela-se nossa atual condição de múltiplos e globalizados?

O conceito da exposição e os trabalhos apresentados me fizeram pensar sobre os diferentes modos como se constroem as relações postas em debate. Se pensarmos sobre as dimensões do país e as diferenças que resultam dela pode-se dizer que a arte popular é muito mais reverenciada nos lugares que têm um espírito regional ou um apelo turístico. Já aqui na cidade de São Paulo há muito preconceito em torno da arte popular e de práticas artesanais e vemos com esta iniciativa a necessidade e o desejo de reconhecimento e valorização dessa produção que expressa os elementos da identidade nacional. Essa é uma abordagem diferente da troca tão comum que se estabelece entre o contemporâneo e o regional como simples estratégia comercial.

 A busca de técnicas e recursos de estilo regionalista tem sido utilizada como um recurso para enfatizar o design - sinônimo de contemporâneo - e colocar o artesanato e a arte popular como algo de menor valor, uma referência ou inspiração, banalizando o seu legado histórico. De fato percebemos que existe uma necessidade urgente de pensar as relações promovidas pela contaminação entre os campos nos dias de hoje, destacando o contraste entre o bom e o mau uso do nosso vasto repertório cultural.


postado por Ana Paula de Campos.

15.6.10

Simposio em Tarragona

O professor Ramon Puig Cuyas, da Escola Massana de Barcelona, nos avisa sobre o VII Travelling Symposium de Joalheria que se inicia agora dia 17 em Tarragona.
Confira: clique na imagem para ampliá-la

12.6.10

Antropofagia

This text can be read in english at  Walking the Gray Area  blog



Recentemente li um interessante texto de Marta Carmelo no Art Jewelry Fórum dando voz aos mexicanos e comentando como o Simpósio Gray Área, ocorrido no México em Abril deste ano, trouxe novos conceitos e propostas para os joalheiros contemporâneos locais. Eu também li textos de europeus que ao voltarem para casa também se questionaram sobre o seu posicionamento no mercado. Como uma das duas brasileiras presentes nas mesas-redondas e palestra do evento, eu gostaria de dar o meu depoimento também.

Primeiramente eu gostaria de introduzir o conceito de Antropofagia e como ele é estritamente ligado a identidade brasileira.
De acordo com Ana Maria Belluzo em seu livro “O Brasil dos Viajantes”, as primeiras imagens da América datam do século XVI. Segunda ela, o nome América deriva de Américo Vespuccio e reflete a vontade de superação de um estado lendário. Além do Atlântico tudo era lenda, de forma que o testemunho dos viajantes adquiria um valor de verdade e suas imagens eram tratadas como evidências destas verdades.

Um dos mais destacados entre esses viajantes foi Hans Stade. A imagem acima relaciona-se a ele e descreve uma cerimônia onde os índios brasileiros estão comendo uma pessoa: antropofagia.
Trata-se de uma imagem chocante para os dias de hoje se você foca sua atenção nos cabelos e acessórios dos índios, sem falar em sua estrutura corporal renascentista...Pode-se ter uma idéia de como imagens podem ser usadas para manipulação e criação de falsas idéias há muito tempo.

Seus relatos que datam do século XVI se tornaram lenda por aqui. Staden, em sua narrativa na primeira pessoa confessa seus medos, premonições e confessa que mente, deixando a veracidade dos conteúdos do relato em dúvida. Essa ambigüidade no texto cria uma tensão entre a realidade que ele experimenta (ele chegou a ser capturado por uma tribo onde era tratado como animal de estimação) e a descrição ficcional que acaba envolvendo o leitor. Essa narrativa influenciaria enormemente a imagética sobre o Brazil e se tornaria uma das bases do livro Macunaíma do escritor modernista Mario de Andrade.

Andrade foi uma das figuras chave no movimento modernista que tomou conta das artes plásticas e literatura no Brasil durante a primeira metade do século passado. O movimento também contou com outros escritores e artistas que estavam engajados na busca de uma identidade artística nacional. A maioria deles estudou ou viajou para a Europa para complementar seus estudos entrando dessa maneira em contato com as vanguardas artísticas modernistas européias. Ao voltarem, iniciaram a criação de teorias e manifestos que eram o resultado de uma mistura: as influências européias, indígenas e africanas. O resultado dessa mistura não manteve as características originais da influência européia. Foram mais uma apropriação do estrangeiro fundido às características nativas levando a uma forte distorção. Essa abordagem artística foi chamada de antropofágica. As influências eram ingeridas, digeridas e expelidas como algo totalmente diferente. Foi a solução deles para a questão da dependência cultural.



A pintura Abaporu de Tarsila do Amaral é uma das imagens que mais marcaram o período.
Mas afinal, por que falar disso? O que tem a ver com a joalheria contemporânea, com a Art Jewelry?

Bem, a razão é que vejo um momento semelhante no cenário da joalheria contemporânea nacional.  Voltando do Simpósio  pudemos perceber que todos os latino americanos que se apresentaram estudaram fora: assim temos o primeiro ingrediente.
A maioria dos joalheiros latino-americanos, ao serem confrontados com a influencia estrangeira voltaram-se a suas raízes em busca da própria expressão criativa. Acredito que agora estejamos alcançando um segundo estágio: uma contaminação mais ampla de outros criadores joalheiros nacionais.

Embora haja grandes esforços por parte de organizações como Otro Diseño, Metalísteria e mais recentemente NOVAJOIA, acredito que há um elemento importante faltando: escolas devotadas ao ensino da Art Jewelry. Eu uso a palavra devotadas pois demanda um esforço incansável. Como exemplo, cito o fato de após 2 anos de tentativas o projeto NOVAJOIA finalmente teve suas propostas de cursos aceitas por duas faculdades de arte. Estamos muito animadas com a oportunidade de divulgar aquilo que acreditamos. Nós provavelmente teremos a disponibilidade desses espaços institucionais para receber artistas estrangeiros e aumentar o intercâmbio.

Em tempos onde um único testemunho não se transforma em lenda, onde informação pode ser facilmente alcançada, nós deveríamos nos comunicar com freqüência e interagir mais, mas não apenas virtualmente.

Esse intercâmbio intenso não é bom apenas para os mercados emergentes como o nosso, mas para os já estabelecidos uma vez que eles também caminham em direção a saturação e excesso de competitividade. Por formarmos um grupo relativamente pequeno, artistas joalheiros deveríamos nos unir globalmente e divulgar mais ativamente nossas idéias e peças, facilitando assim a criação de novos pólos de interesse global.
Termino por aqui deixando a idéia de que participação e envolvimento podem melhorar as perspectivas futuras. Em minha opinião o Simpósio Gray Área assim provou.

 
Longing for the body, latex, 2005, photographer: Andre Penteado



postado por Mirla Fernandes
Este texto foi originalmente publicado em inglês no blog Walking the Gray Area

9.6.10

Galeria RA: ultima exposição




A Galeria Ra, em Amsterdam, apresenta sua ultima exposição em seu atual endereço até o dia 19 de junho. A Galeria está sendo obrigada a deixar o endereço por conta de reformas no imóvel e até o momento ainda não encontrou novo endereço, sendo talvez obrigada a fechar suas portas.

A RA foi criada em 1976 por Paul Derrez (na foto) e apresentou desde o inicio trabalhos pioneiros como os de Gijs Bakker e Emmy van Leersum. Além de mostrar artistas do mundo interio, a galeria mantem um centro de documentos onde o publico pode ler diversas publicações relacionadas ao mundo da Art Jewellery.


Do pequeno porão situado na Lange Leidsedwarsstraat 178 a galeria se deslocou para seu endereço mais conhecido em abril de 1983, na Vijzelstraat 80, desta vez com 90 metros quadrados em dois andares.


Há 34 anos a RA contribui culturalmente para a cidade de Amsterdam, sendo por muito tempo a única galeria especializada em joalheria. Hoje em dia, o número de galerias aumentou, entretanto sua reputação se mantém, representando seus artistas em feiras internacionais como Object (Rotterdam), Schmuck (Munique)
e Collect (Londres).

A historiadora holandesa e presidente da Françoise van den bosch Foundation,  Liesbeth den Besten está mobilizando artistas e colecionadores do mundo todo no sentido de sensibilizar o governo holandes a apoiar a Galeria neste momento complicado.

Nós do NOVAJOIA apoiamos esta causa e torcemos para que a situação se resolva!!




postado por Mirla Fernandes

7.6.10

Novidades no Walking the Gray Area blog



A partir desta semana passarei a postar um texto mensal no blog Walking the Gray Area, o texto será postado aqui também, porem apenas em portugues. Leia abaixo parte do texto de Valeria Vallarta sobre o balanço final da exposição Walking the Gray Area ocorrida durante o Simposio Gray Area em Abril deste ano na cidade do México e que contou com a presença do NOVAJOIA em palestra e mesas-redondas.

 "Caros artistas,

A exposição Walking the Gray Area chegou ao fim na Cidade do Mexico na sexta passada, dia 28 de maio após 6 bem sucedidads semanas na Galeria Emilia Cohen.  A pedidos da galerista e devido ao grande interesse da midia e do publico a exposição foi extendida por 2 semanas. 

A abertura do Walking the Gray Area foi um evento fantásrico que contou com aproximadamente 400 convidados, incluindo um total de 18 artistas do WGA. [...]  A galeria recebeu uma audiencia recorde de cerca de 100 pessoas por semana, de maneira que WGA foi visto por aproximadamente 100 pessoas na Cidade do Mexico.

[...]Houve uma considerável venda durante a exposição. Estamos muito orgulhosos que as obras dos brasileiros Celio Braga e Dani Soter assim como da suissa Natalie Luder pertencem agora a importantes colecionadores da Europa e EUA. 

[...]O blog Walking the Gray Area se tornará um espaço para apresentar e discutir a joalheria contemporânea de maneira cultiralmente inclusiva. Alguns artistas latino americanos postarão periodicamente artigos e ensaios sobre o desenvolvimento da joalheria contemporanea em seus paises. A artista brasileira  Mirla Fernandes começará esta nova fase na próxima semana. 

Gostariamos de reiterar a importiancia do blog na promoção da joalheria contemporâna para uma audiência crescente. Em 9 meses de blog recebemos quase 15 mil visitantes, com uma audiencia recorrente de 12 mil. Gostaria de citar um fragmento de um email que recebemos de uma tecnica dental e colecionadora de arte etnica, Malika Khiva do Ubesquistão: 

‘O blog abriu para mim uma nova janela. Eu nunca esperei que a joalheria, algo familiar a minha vida toda, pudesse ter  o poder de comunicar de maneira tão intimista e intelectual e tão intensa que me tocaria tanto. Foi fascinante testemunhar o processo de concepção até o nascimento Por favor, tragam essa exposição ao Ubequistão"

Finalmente gostariamos de agradecer a todos pela confiança, esforço e paixnao pelo projeto. Foi uma exposição fantástica e esperamos que tenhamos preenchido seus objetivos: ampliar a comunicação entre joalhieros de diversas culturas.
 
Em nome da  Otro Diseño e de todos envolvidos no sucesso do Walking the Gray Area,  obrigada e calorosas saudações a todos"

Valeria Siemelink




From this week on I'll be publishing monthly a text at Walking the Gray Area blog. This text will also be published here in portuguese. Read more bellow part of Valeria Vallarta's text about the final results of the exhibition  Walking the Gray Area ocorred during  Gray Area Symposium, in April, in Mexico City.  I was part of  this exhibition  as well as in lecture and round-tables (together with Ana Paula de Campos).

"Dear artists,
The Walking the Gray Area exhibition  came to an end in Mexico city, last Friday 28th May, after 6 successful weeks at Galeria Emilia Cohen. On request of the gallerists  and the great mediatic and public interest generated by WGA, the exhibition was extended for two weeks.

[..]The opening of Walking the Gray Area was a fantastic event that counted with nearly 400 guests, including a total of 18 WGA artists. The gallery received a record audience of ca. 100 visitors per week, so WGA was viewed by nearly 1000 people during its display in Mexico City. The exhibition received also a god media coverage with newspapers and magazines reporting on it.

[...]There was a considerable amount of sales during the exhibition. We are extremely happy and proud that some pieces like Brazilians Celio Braga's B.L.U.E. and Dani Soter's Germinal, as well as Swiss Natalie Luder's Made in Switzerland belong now to important collections in Europe and the USA.

[...]The Walking the Gray Area blog will become now a space to present and discuss contemporary jewellery in a culturally inclusive way. Some of the artists from Latin America will periodically posts articles and essays about the development of contemporary jewelery in their own countries. Brazilian artist Mirla Fernandes will start this new phase of the blog next week.

We would like to reiterate the importance of this blog for the promotion of contemporary jewellery to a growing audience. In 9 months the blog has received almost 15 thousand visitors, with a recurring audience of over 12 thousand.  I would like to quote a fragment from Mailka Khiva's email to the WGA organizers. Mailka is a dental technician and ethnic art collector from Ubekistan:

‘The blog has opened a whole new window for me. I never expected that jewellery, something I have been familiar with my whole life, could have the power to communicate in so intimate and intellectual manners and such an intense way to touch me so deeply. It has been fascinating to witness the process from conception to birth. Please, bring this exhibition to Ubekistan’

Finally we would like to thank you all for your trust, your effort and your passion for this project. It has been a fantastic exhibition and we hope that it will have fulfilled its objective: to broaden communication between jewellers from various cultural systems.

On behalf of Otro Diseno and all the people involved in the success of Walking the Gray Area, thank you and warm greetings to all."

Valeria Siemelink






posted by Mirla Fernandes
photos were sent by Valeria Siemelink