Bernhard Lehner |
Among the artists in the exhibition we would like to point out Bernhard Lehner , who has a very interesting positioning about jewellery:
"I've always been interested in and fascinated by sticks and weapons, which are, so to say, the natural jewellery of small and big boys. Maybe growing up in the rural Bavarian countryside is a root for this lasting obsession. Yet as an adult and artist, my aim is to transform this boyish/primitive jewellery in art and thereby real jewellery by deconstructing the original object. I've bought Colts, Shotguns and even a Kalashnikov, sawn them in parts and made bracelets of them. It's a form of symbolic disarmament by preserving the jewellery status. Somehow the destructive energy of the weapon lasts in positive form in my work.I don't see myself as an jewellery artist but as an artist whose work is to be seen (and worn) in close connection to the human body. To hell with art on walls. From the sticks to the jewellery to the furniture, it's always art to be touched, held and worn (and be seen on somebody’s body.)"
Matters of Life and Death é uma exposição mostra trabalhos que refletem sobre a proliferação de desastres no mundo (naturais e causados pelo homem). A exposição mostra o trabalho de 9 artistas e acontece a partir de 7 de Julho na Kath Libbert Gallery.
Entre os participantes da exposição gostariamos de destacar Bernhard Lehner, o artista alemão radicado em Munique ,que tem um posicionamento muito interessante em relação à joalheria:
"Sempre fui interessado e fascinado por bastões e armas, que digamos, são as joias naturais dos meninos, grandes e pequenos. Talvez ter crescido na Bavaria rural tenha sido uma razão para essa obsessão duradoura.
Já adulto e artista, meu objetivo é transformar essa joalheria primitiva, de menino, em arte e portanto em em joalheria de verdade ao desconstruir o objeto original.
Comprei Colts, revolveres e ate mesmo uma Kalashnikov, serrei-as em partes e fiz braceletes. É uma forma simbólica de desarmamento ao preservar seu staturs de joalheria.
De alguma forma a energia destrutiva da arma permanece de maneira positiva em meu trabalho. Não me vejo como um joalheiro, mas como um artista cujo trabalho é para ser visto (e vestido) em grande conexão com o corpo humano. Aos diabos com a arte sobre as paredes. Desde os bastões a joalheria, até aos móveis, sempre é arte para ser tocada, segurada e vestida (e vista no corpo de alguem)."
(imagens retiradas do site da Galeria Kath Libbert e Anna Wondrak)
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