23.2.11

Museu da Joalheria Contemporânea

Inaugura no próximo sábado, dia 24 de Fevereiro, pelas 16h em Moura (Portugal) o
primeiro Museu dedicado à joalharia Contemporânea e à obra de um autor
português.

Alberto Gordillo ( Moura , 1943) realizou a sua primeira jóia aos 12 anos
ainda quando trabalhava na oficina do seu tio, em Lisboa. Aos 15 anos
(1958) realiza as primeiras peças "manifestos" contra a  joalharia
tradicional que se praticava na altura, revelando, desde aí, a
irreverência e originalidade constantes ao longo da sua obra.

Todos os que se interessam pela História desta disciplina têm agora uma
excelente oportunidade de conhecer de perto um espólio extraordinário de
peças emblemáticas de um dos autores pioneiros em Portugal.

Será publicado um excelente catálogo com um ensaio do historiador Rui
Afonso Santos e uma selecção fotográfica da obra mais relevante do
Gordillo.

"No edifício oitocentista que fabricava sais medicinais, produzidos a
partir das águas de Moura, mais tarde quartel dos bombeiros voluntários,
função que cumpriu até 1988, irá ser instalado o Museu de Joalharia
Alberto Gordillo – Joalharia Contemporânea.

Este museu, único no País, irá acolher um conjunto de 226 peças de Alberto
Gordillo, de onde se destacam 12 esculturas em bronze, que compõem o
conjunto “Jardim Imaginário”. O artista, natural de Moura, foi o pioneiro
da joalharia contemporânea portuguesa, e a sua obra, agora imortalizada
neste museu, constituiu uma inovação absoluta ao nível dos materiais e da
sua plasticidade.

A ideia do museu teve início quando o designer e artista plástico Alberto
Gordillo pôs à consideração da Câmara a possibilidade de doar à autarquia
a sua colecção de joalharia, fundando um museu na sua terra natal,
iniciativa que desde logo a Câmara Municipal de Moura acolheu com
entusiasmo. De entre os trabalhos deste importante artista plástico
destaca-se o famoso colar teia com 300 gramas de platina e 150 diamantes,
elaborado em 1973 e exibido na Bolsa dos Diamantes de Londres e, mais
tarde, no Museu do Traje."







texto de Cristina Filipe (PIN)

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